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Foto do escritorJoana Miranda

A luta contra o dominador,o opressor e o violador da alma

Quando vivemos e trabalhamos em meios de desenvolvimento pessoal e espiritual é comum relacionarmo-nos com pessoas que estão no seu caminho de procura e que, apesar de ainda terem muitas coisas a trabalhar em si, estão ligadas ao que pode ser sentido, por aqueles com maior sensibilidade para as energias, a uma vibração elevada e de bem.


Viver neste meio mais protegido e que infelizmente ainda não é representativo da sombra interna e coletiva neste caminho evolutivo da humanidade que todos os que aqui estamos encarnados estamos a acompanhar, pode alhear-nos da necessidade de continuar a LUTAR contra as pessoas que realmente continuam próximas de comportamentos e palavras de sombra e densidade.


Um contacto com uma dessas pessoas que será o banal para elas pois vivem numa guerra de afirmação e ego diárias, de desrespeito pelo outro e de exercício de poder pelo autoritarismo, o contacto com uma vibração muito densa, pode ser um verdadeiro terror e recordar-nos ou vidas passadas ou "cenas" de violência, opressão, autoritarismo, nazismo e por aí fora.


Permitiremos que na nossa vida alguém nos controle? Permitiremos que alguém nos ameace? Permitiremos que alguém nos critique ostensivamente? Permitiremos que queira manipular-nos, dizer o que devemos fazer ou não, dizer-nos que o que fazemos é ou não suficiente, julgar-nos?


Poder-me-ás dizer que identificas no que escrevo o o teu chefe, o teu marido, o teu ex companheiro, o pai dos teus filhos, o teu pai. E dir-te-ei que tens muito trabalho a fazer pela frente, grandes desafios e muitas aprendizagens. Mas pode ser alguém com que o contacto seja menor, que não podes evitar a 100% e também aí tens que ser cautelos@ e forte.


São os homens que ao longo da história têm sido os perpetuadores da violência. Mas determinadas mulheres poderão fazê-lo precisamente da mesma forma ou de formas ainda mais ostensivas e sofisticadas.


Apesar de dificilmente serem violadoras em termos físicos podem invadir, manipular e pilhar os espaços a que têm acesso, sem qualquer respeito pelos que sofrem e pelos que lhes deveriam ser mais próximos.


E nem todos os homens são assim. Felizmente. Há homens maravilhosos e doces e HOMENS na verdadeira aceção da palavra.


Não se trata de uma luta contra todos os homens mas contra todas as pessoas que são agentes de violência à sua escala de influência.


Pode não haver bons e maus mas há certamente pessoas que ao longo da sua vida se aproximam de vidas de maior luz e outras que persistem em maior sombra ou se aproximam dela ao longo das suas vidas.


Nestas situações não podemos apenas estar ligados à energia de amor e à expansão do nosso chakra cardíaco. Temos que, ligados ao Bem, empunhar com valentia a espada da luta pelo bem maior e lutar para que as gerações que nos seguem encontrem um mundo melhor.


A luta não se faz pela palavra pois algumas destas pessoas são frequentemente hábeis com as palavras. Conversas não resolvem nada pois persistem na sua centração, egocentrismo e continuarão a ser os donos da razão. Para conseguir mudar algo temos que estar no nosso poder pessoal e ajudar as pessoas mais fragilizadas a empoderarem-se. Temos, obviamente que conhecer as nossas próprias sombras, mergulhar nelas por via terapêutica da psicologia profunda e transmutá-las. Temos que aceder às nossas fontes de energia, criatividade e força e assumir na íntegra o nosso poder pessoal.


E como alguém me dizia hoje são as mulheres que ajudam as mulheres fragilizadas. Muitas vezes em círculo como nas comunidades ancestrais. Mulheres de verdade e de coração, claro está.


E também os "homens de boa vontade" se podem ajudar em círculo. E alguém me perguntava: "E grupos mistos?". Para quem funcionar também mas não se trabalham as mesmas coisas....








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